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WATCH DOGS - SIGNATURE EDITION

WATCH DOGS - SIGNATURE EDITION
★★★
Tipo:Jogo
Ano:2014
Gênero:Ação/Sandbox
Produtora:Ubisoft Montreal
Formato:Blu-Ray
Observações:A diferença dessa versão para a comum, é que essa acompanha um código para baixar uma missão exclusiva (DLC) chamada 'Palace Pack'

Aiden Pearce é um hacker, que através do celular invade sistemas de semáforos , pontes, transformadores de energia e pode causar um verdadeiro caos na cidade utilizando algumas dessas funções com seu smartphone. Além de claro, hackear informações e pessoas na rua e raspar o dinheiro de suas contas, talvez a habilidade mais legal do hacker.

Basicamente, durante o decorrer do jogo, fará interações com dois personagens chaves: Clara Lille, uma hacker pertecente ao grupo Dedseck, que basicamente é um grupo de hackers contra o sistema CTOs, controlado por empresas privadas no jogo.

O segundo personagem relevante é T-Bone, programador que no passado ajudou a escrever os códigos do sistema CTOs, que basicamente controla toda a cidade. Se junta a Aiden e Clara , para deter a Blume Corporation, criadora do sistema CTOs.

Durante o jogo, Aiden pode invadir as torres principais da cidade para ter acesso aos mecanismos controlados pelo CTOs na região específica da cidade onde se localiza a torre. Nem sempre isso é fácil, pois muitas vezes guardas armados protegem essas torres.

Watch Dogs se passa numa Chicago alternativa, contendo alguns pontos turísticos que realmente existem na cidade e outras partes ficcionais. Os produtores do jogo assim o fizeram para ter mais liberdade em trabalhar no jogo , suas locações e sua história.

É um jogo de mundo aberto que segue uma história e nessa história o jogador realiza as missões principais, porém há missões secundárias e itens colecionáveis, como em todo jogo que segue essa linha sandbox, como os GTAs da vida e como ocorre também na série Assassin's Creed.

Os gráficos são aceitáveis, mas estão longe de serem os melhores para a geração atual de consoles (XBox One/PS4). São gráficos comparáveis aos gráficos da geração anterior. Nesse sentido, esse jogo está um degrau abaixo da série Assassin's Creed, produzidos pela mesma Ubisoft. Certo também que essa comparação não é muito justa uma vez que a série Assassin's Creed já é produzida há quase 10 anos e esse é o primeiro de uma futura possível sequência. E sim, apesar dos pesares , desejo que esse jogo se torne uma franquia, pois tem um potencial enorme para se tornar uma franquia de bastante sucesso assim como a própria franquia Assassin's Creed.

Muita gente reclamou da física dos carros dizendo que era absurda e blábláblá. Mas geralmente , os que fazem essa crítica costuma comparar a física dos carros com o GTA ou com jogos de corrida. Enfim, a dirigibilidade do carro não me incomodou em nada. Nem nas missões principais e muito menos nas secundárias e naquelas de fugir/perseguir outros carros.

O que realmente foi irritante a princípio, foi o sistema de mira. Quando adquiri as primeiras armas no jogo achei o sistema de mira uma verdadeira bosta. Depois percebi que ele só fica melhor quando a arma é boa ou muito boa. Triste. Espero que aperfeiçoem esse sistema no próximo jogo.

O jogo é dublado em português. A dublagem está decente. Nada a reclamar quanto a isso.

Um ponto positivo é a maneira de se conseguir dinheiro no jogo através de hacks e pilantragens com o celular. Facilmente se junta o suficiente para comprar armas e outros itens. Diferente do que acontece no GTA , onde se você matar um pedestre pega no máximo uns 15 dólares e não há nem um sistema aleatório pra tornar a arrecadação de dinheiro menos sovina. De qualquer forma, qualquer comparação desse jogo com o GTA não faz o menor sentido porque a proposta do jogo é totalmente outra.

Entre as habilidades de hacker de Aiden, há a possibilidade de invadir o sistema de câmeras da cidade, mudar o sinal dos semáforos, explodir bueiros e transformadores de energia causando um apagão momentâneo na cidade, invadir sistemas caseiros de webcam , entre outras milhares de patifaria, desviar sinais de empresas para ter acessos a seus dados e demais sistemas de espionagem ilegal.

Tem que tomar cuidado também com o seu nível de reputação. Diferente do que ocorre em GTA, se chutar o pau da barraca sacando a arma em público ou se matar diversos inocentes , seu retrato falado vai parar na imprensa e você não tem mais sossego a partir daí. Se é visto na rua por um pedestre ele já liga pra polícia e sua vida no jogo vira um verdadeiro inferno. Por outro lado, se conseguir deter vários marginais, evitar assaltos e etc, sua reputação sobe e você circula livremente pela cidade sem ter de se preocupar com demais encheções de saco.

Para completar 100% do jogo é necessário fazer missões secundárias, resolver alguns puzzles chatos, como alinhar certas câmeras na cidade para conseguir ler um código QR que aparece numa região estratégica de uma construção ou edifício e etc. Algumas dessas missões não tive saco de fazer. Terminei o modo história e taquei o foda-se.

Outra coisa bacana é que quase tudo que está no cenário é destrutível. Você arrebenta cercas, postes, pontos de ônibus - o que aliás é algo que não faz muito sentido, porque o jogo não tem ônibus, apesar de apresentar uma gama interessante de carros, barcos, motos e caminhões.

O personagem também pode nadar , o que costuma ser a fuga mais bem sucedida quando sua barra de procurado pela polícia está no máximo.

A interação com os pedestres é bastante realista, você ouve diálogos na rua, os vê interagindo, dançando, treinando estilos de luta, entre outras atividades. A única coisa que ficou artificial nesse ponto é que eles são bem passivos quando você sobe por cima do carro deles só pra causar, ficam xingando um monte, mas é só o que fazem. Não saem do carro, sequer tentam movimentar o carro bruscamente para que você caia dele.

E mesmo com toda essa naturalidade, ainda fica parecendo que os mundos abertos de Assassin's Creed - por alguma razão - são mais orgânicos e funcionais do que o mundo aberto de Watch Dogs.

Veredito final: Watch Dogs é um bom jogo e apenas isso. O que esperamos numa sequência: polimento em alguns defeitos que acabam comprometendo a diversão , como o sistema de mira. Fora a jogabilidade , que em certos momentos é travada. Por exemplo, o personagem só pode pular se for pra escalar algum muro de um lado para o outro, ou para transpor um nível e subir mais alto, por exemplo. Não é uma sequência natural de movimento , como andar, por exemplo. Mas isso também existe em Assassin's Creed, então é uma característica adotada pela Ubisoft em seus títulos de ação, dificilmente mudarão isso. Esperamos que com mais calma pra lançar um novo título, gráficos compatíveis com o nível de excelência sejam apresentados.

Por outro lado esse jogo inovou ao apresentar uma jogabilidade diferente, onde o grande trunfo é invadir sistemas e lugares físicos sem ser percebido, matar inimigos em pontos estratégicos e evitar ser alvejado. É o primeiro jogo de mundo aberto onde se pode bisbilhotar NPCs para conseguir vantagens para o próprio jogador. Quanto a isso, mérito da Ubisoft, não há nem o que questionar. Mas precisa acertar nos pontos chaves mencionados acima para se tornar um título imbatível!



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