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ANÁLISE DE SONIC CD

Sonic CD
★★★★
Tipo:Jogo
Ano:1993
Gênero:Plataforma
Produtora:SEGA
Formato:CD-ROM
Observações:--
Por muitos anos achei que esse fosse o melhor jogo da série.
Depois de tanto joga-lo no PC e em coletâneas que a própria SEGA lançava para o PS2 e , mais recentemente, ao joga-lo num SEGA CD real, percebi que era porque não tinha tido a chance de experimenta-lo nos anos 90.

Aliás, ele foi, durante essa década, um spin-off da série original. Por isso apresenta história e features diferentes em relação à série clássica.Recentemente, um porta-voz da Sega afirmou que SONIC CD não era um spin-off e que ele ocorre depois dos acontecimentos de Sonic & Knuckles e antes de Sonic 4. E a gente que achava que a Capcom que era campeã em meter os pés pelas mãos com as cronologias doidas dela com o Street Fighter, hein?

Esse jogo foi produzido pela Sega of Japan (a mesma que produziu o primeiro) e por pouco não foi ele que se transformou no Sonic 2, enquanto Yuji Naka trabalhava nos EUA no jogo que se tornou oficialmente o Sonic 2 , mas isso é uma outra história. No entanto, é interessante notar, que graficamente o jogo aproveitou o mesmo sprite usado no Sonic 1 enquanto que no Sonic 2 o sprite foi redesenhado. Pode-se notar o mesmo em outras artes gráficas, como o escudo, que também foi mantido como o original e ganhou novo design no Sonic 2.

Além das cores, Sonic CD apresenta uma abertura animada ao som de uma música-tema cantada, justificando assim o uso do CD para um jogo que caberia tranquilamente num cartucho. Os finais também são em anime.

Por que esse jogo , na minha opinião, não é tão bom quanto a série original ? Por causa das novidades que ele apresenta, que torna o jogo menos fluído do que os outros. Há um lance de viagem no tempo, no qual Sonic tem que ir ao passado destruir uma máquina e um holograma do Metal Sonic que estão cada um numa parte diferente do cenário. A chateação aqui é que muitas vezes o level design das fases não contribui para você viajar no tempo e com isso você perde a chance de fazê-lo e pra conseguir de novo tem que caçar uma nova plaquinha na fase. Ás vezes você até procura um espaço adequado no estágio para ganhar velocidade e viajar no tempo, mas é frustrado ao bater contra um inimigo que te faz perder velocidade e a chance de terminar a fase com um Good Future.

Além disso, facilitaram os chefes de fase e com 2 ou 3 porradas você já os abate, embora eles tenham novas dinâmicas de ação se comparados com os chefes da série original. E como na série, os chefes são sempre o Robotnik e sua nave modificada com novas engenhocas.

Outra coisa podre é que ao derrotar os chefões e destruir as máquinas elas liberam flores ao invés dos animaizinhos como na série original. É óbvio que isso tem a ver com a história diferente do jogo, mesmo assim uma inovação estranha pacas.

Voltando ao que eu dizia: nesse jogo você passa por 7 zonas diferentes nas quais para ver o bom final (sim, o jogo tem 2 finais diferentes) é necessário ir ao passado dos dois primeiros atos de todas as zonas e destruir as máquinas e hologramas do Metal Sonic, além de pegar as 7 Time Stones (que são como as esmeraldas do Caos da série original) nos bonus stages mais cagados que eu já vi na vida - sério, não sei qual versão pior, a do Sonic 2 ou essa. Nesses bonus stages Sonic corre numa perspectiva 3d e tem que acertar um certo número de filhos da puta discos voadores enquanto o chão se abre e outros obstáculos merdas vão surgindo.

A história do jogo é a seguinte: Uma vez por ano surge um planeta chamado Little Planet em Never Lake. Nesse planeta estão as Time Stones que controlam o presente, futuro e passado. Sabendo disso, Robotnik acorrenta o planeta à uma base afim de encontrar e se apoderar das pedras. Percebendo a situação, Sonic resolve ir atrás do vilão para evitar o pior. Nisso, Amy, (que nesse jogo faz sua primeira aparição) é raptada por Metal Sonic, uma réplica robótica do ouriço.E cabe a Sonic impedir que o futuro se torne catastrófico, destruir Metal Sonic e salvar Amy

Essas constantes viagens no tempo tornam o jogo meio cansativo e quebram o ritmo da jogatina clássica, uma correria desenfreada por loopings , montanhas e etc. Nesse panorama, existem quatro cenários. O presente: que mostra a fase equilibrada, o futuro ruim - aquele para o qual se viaja quando não se destroem as máquinas e hologramas do Metal Sonic no passado - e nele vemos água poluída, o céu escuro, as máquinas avançando sobre a vegetação de modo destrutivo. O passado, que mostra a fase dominada pela natureza, com árvores, coqueiros, cascatas e etc e o futuro bom - quando se destroem Metal Sonic e as máquinas - onde tecnologia e natureza cooperam num futuro próspero e a tecnologia contribui na construção do cenário, criando assim o Good Future,com cores mais claras e equilibradas.

O jogo possui duas trilhas sonoras: uma japonesa e a outra americana. A versão europeia do jogo traz consigo a trilha americana. Cada trilha traz músicas diferentes. Essas diferenças são mais notáveis nas músicas-temas: You can do Anything na versão americana e Sonic Boom na versão japonesa. Ambas são belas trilhas, escolher uma favorita é mais uma questão de gosto.

Os gráficos desse jogo são sensacionais, apesar de parte da arte gráfica do Sonic 1 ter sido reaproveitada aqui, as cores estão muito mais powerful e vibrantes. Mesmo no futuro catastrófico as cores têm destaque importante. Quando ganha uma vida Sonic vibra com um "Yes!" e há também a aparição no Spin Dash - diga-se passagem muito pior aqui do que no Sonic 2 - e de novas animações quando Sonic aplica o seu Super Peel Out e suas pernas se transformam num "oito" afim de ganhar velocidade e também quando Sonic é 'catapultado' por uma mola e gira no ar em 360°.

Meu veredito: Um bom jogo, um jogo muito bom. Gráficos excelentes, boas animações, efeitos sonoros e música. Só que joga-lo não é tão divertido quanto jogar aos outros jogos da série porque se perde muito da dinâmica, ainda mais num jogo que explora a velocidade, nessas idas e vindas no passado-presente-futuro, onde o cenário e inimigos atrapalham, além do fato de ter que procurar os hologramas e máquinas por quase todos os atos do jogo. É meio chato. Por outro lado trouxe uma inovação e uma história diferente, agregando algo a mais à franquia.




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