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ANÁLISE DE DRIVER: SAN FRANCISCO

Driver: San Francisco
★★★★
Tipo:Jogo
Ano:2011
Gênero:Ação/Corrida
Produtora:Ubisoft Reflections
Formato:DVD
Observações:--
Esse jogo me surpreendeu.

Pela premissa da história aliada ao novo tipo de jogabilidade que o jogo apresentaria, parecia que estava tudo perdido e que a empresa que assumiu a franquia iria sujar com bosta da grossa mais um episódio da mesma, que já não andava nos seus melhores dias.

Porém Driver:San Francisco é mais divertido e imersivo do que se esperaria dele.

Para se distanciar bastante de GTA e com a eterna comparação retardada entre os fãs de ambas as séries; até porque um jogo nunca teve nada a ver com o outro apesar da possibilidade de dirigir por grandes cidades, enquanto um apresentava um sandbox livre no lado do crime, o outro sempre focou mais em corridas, perseguições e habilidade ao volante. Driver:San Francisco está longe de se parecer com o original de 1999, lançado para Playstation e PCs na época, mas traz de volta alguns elementos consolidados nos primeiros dos títulos da franquia.

Voltamos a controlar John Tanner nessa nova aventura, numa reconstrução bem feita de parte de San Francisco - e o melhor, com carros, ônibus, caminhões e outros veículos reais licenciados para o game.

Verdade que pra 2011 os gráficos estão meio fracos, embora transbordem qualidade durante as CGs. Esta aí uma discrepância e tanto. Mas enfim, nada é perfeito.

A história de Driver: SF segue os acontecimentos finais de Driv3r onde Jericho foge de Istambul para San Francisco, onde é preso, porém consegue fugir. Jericho atinge Tanner com um caminhão blindado da polícia e o herói vai parar em coma. E aí que estava o ponto polêmico do jogo: a partir dessa premissa, Tanner fica em coma, de forma que pra trocar de jogo no carro, apenas sai como um "fantasma" do mesmo e já "aterriza" em outro. É como se Tanner possuísse o corpo do motorista do outro carro e passasse a controlá-lo. A princípio muita gente torceu o nariz e eu também. Mas depois vi que essa forma de interação com o jogo permitia novas soluções para resolução de alguns estágios e muitas vezes proporcionava uma diversão extra.

Há muitas missões dentro do modo história e muitas missões paralelas e variadas nas quais devemos superar limites de velocidade, pulos, derrapadas, perseguições, fugas da polícia e até mesmo um estágio onde devemos desarmar um sem-número de bombas em caminhões que trafegam pela cidade. Tudo isso num tempo limite.

Há corridas nas ruas, corridas nas estradas de terra e corridas que mesclam os dois terrenos, além de corridas em que a polícia persegue os competidores, num estilo meio Need For Speed de ser.

Outra surpresa positiva foi a adição de câmera interna dos carros, mostrando com detalhes paineis de carros clássicos, assim como os de caminhões e ônibus do jogo.
E diferente do que aconteceu no GTA V, nas versões para PS4 e XOne, o interior é bem feito, enquanto que no jogo da Rockstar é meio feito nas coxas, em baixa definição e sem detalhamento nenhum.

Pra resgatar um pouco o espírito da série original, não é possível atropelar pedestres, como no primeiro Driver. Há também uma missão secreta, acessada de um modo que não recordo, na qual Tanner revive aquele momento de ter que passar por todos os testes de manobras dentro de uma garagem. Muito bacana a homenagem prestada ao clássico.

A jogabilidade também é muito boa, responde bem aos comandos sem atrasos. Há a possibilidade de "tunar" o seu carro comprando diferentes níveis de "Boost" em garagens específicas que se compra no jogo. Fora que cada corrida ou desafio ganho, dão uma recompensa em dinheiro que podem ser gasto em carros ou aquisição de habilidades e etc.

E há garagens a serem compradas. Quanto mais garagens, mais carros , caminhões e ônibus são liberados. E os carros são dos mais variados. E de grandes montadoras, muitas delas. Vai do Fusca clássico aos modelos esportivos mais modernos. Realmente um jogo para quem gosta de carros. Há até o famoso Delorean.

E o modo Shift acaba se tornando útil porque através dele podemos trapacear em algumas corridas, saindo do nosso carro e pegando um na contra-mão para arrebentar com os adversários, ou manobrarmos um caminhão de forma que ele atravesse a pista , atrasando concorrentes e/ou inimigos.

Resumo: está longe de ser perfeito, mas é mil anos luz melhor que Driv3r e outros jogos de menor repercussão.
Talvez, aos poucos a série retorne aos seus dias gloriosos!



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