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ANÁLISE DE SUPER STREET FIGHTER 2 TURBO HD REMIX

Super Street Fighter II Turbo HD Remix
★★★★
Tipo:Jogo
Ano:2008
Gênero:Luta
Produtora:Backbone Entertainment
Formato:Download digital Pago/DVD
Observações:--
Em 2008 a Capcom estava com a corda toda, anunciando versões repaginadas de antigos clássicos como 1942 e Super Street Fighter 2 Turbo.
Quando foi noticiado que estavam refazendo o Super Street Fighter 2 Turbo em HD , totalmente redesenhado, os fãs da série quase ejacularam pela bunda de tanta alegria.
O hype foi imenso. Pareciam que estavam todos loucos. A possibilidade de se masturbar pra Chun Li em alta definição não poupou aqueles com problemas cardíacos. Que emoção!

Ainda mais que quase na mesma época anunciaram a produção de Street Fighter IV . Não faltou gente tendo orgasmo triplo na rua. Era algo muito impactante. Momento épico na História do Videogame.

Dessa vez pelo menos a Capcom foi menos mercenária e autorizou a Backbone a "converter" o jogo completo, diferente do que tinha ocorrido com 1942.

Mesmo assim, haveria reprodução da abertura clássica original redesenhada e em HD, mas em cima da hora a Capcom viu que seria justo demais o povo pagar
por algo completo, e optou por deixar uma introdução genérica e capada. Afinal, o importante é sempre encher o cu de grana e o jogador que se foda com os milhares de
dlcs que a empresa lança a toda hora.

Vamos falar então desse "remake" de Super Street Fighter II Turbo.

Primeiro acho complicado falar desse jogo antes de falar do original, ou de sequer termos ainda uma análise para o Street Fighter 2 original de 1992,
porém estou me despedindo do meu Xbox 360 e antes de vender seus jogos, vou falar sobre eles, e talvez depois não haja essa oportunidade, então não encham o saco. ;)

A arte ficou excelente. Reproduziram com fidelidade todos os quadros de animação do original sem tirar nem por. Os desenhos dos personagens ficaram excelentes,
não descaracterizaram nenhum personagem.

O mesmo pode se dizer dos estágios que em sua grande maioria está bem fiel ao original. Com exceção de alguns estágios, como o de Dhalsin, onde "derrubaram" uma parede
do palácio indiano, que continha a imagem do Deus Ganesha e de um ou outro detalhe modificado no cenário dos personagens. Mas essas modificações, pra ser sincero, não foram
necessariamente um ponto positivo. Se queriam ser fieis ao original deviam ter mantido esses aspectos visuais como eram no original, mas enfim...

Há notadamente uma diferença de escala em relação ao original. Essa diferença de escala está perceptível nos cenários do Guile e Sagat. Tanto o avião quanto a estátua do Buda Reclinado
estão maiores em relação aos personagens (que por sua vez também estão numa escala um pouco maior em relação aos personagens do original). Pelo que eu lembre, da parte visual, isso foi o mais relevante.

A jogabilidade está perfeita e mantiveram os mesmos golpes que já existiam na obra original. Gameplay excelente como já era característica da série. Acertaram em não inventar nenhuma firula desnecessária aqui.

Se eu não me engano o jogador pode escolher se quer jogar com a trilha sonora remixada, que tem arranjos bacanas, embora no caso de alguns temas nem tanto, ou jogar ao som da trilha original. Também há uma opção ridícula de se jogar com os personagens com os gráficos da versão original. O que acaba sendo ridículo, porque como os personagens sofreram mudança de escala,
ao fazer isso, os bonecos ficam todos pixelizados e estourados na tela. Totalmente desnecessário. Pareceu muito mais uma coisa exibicionista. Do tipo: "Vejam como esses gráficos estourados e fodidos e paguem pau para o nosso bom trabalho" - forçaram a amizade aí. Pra isso era melhor comer um alho e ir pra casa do caralho.

E há duas opções ao jogar o modo Arcade. Numa delas, HD Remix, enfrentamos os adversários numa dificuldade moderada e caso enfrentemos o Akuma, ele destoa de todo o resto, pois já vem apelando pra caralho e 2 porradas dele já tiram 60% da sua energia. Uma experiência magnífica. Tão magnífica que impediu o jogo de ganhar a nota máxima. Vão tomar no cu com essa palhaçada.

Ainda nesse modo, há uma diferença na forma como se escolhe o Akuma, indo-se até o Guile e depois pressionando pra cima. Sem necessidade de nenhum código de acesso, cheat, etc.
Essa versão do Akuma, controlada pelo jogador solta um hadouken aéreo com um ângulo mais fechado, servindo melhor à pequenas distâncias. E o hadouken de fogo dele usa um comando diferente do hadouken de fogo do Ryu. É possível dar supercombo com essa versão do Akuma.

Já na modalidade Classic Arcade, tudo que foi dito acima se inverte. Só é possível controlar Akuma com código no joystick e o ângulo do hadouken é mais aberto, não tem supercombo (como era no original) , e o movimento do fire-hadouken é o mesmo usado pelo Ryu. E, como no original, os golpes dos adversários já fodem tua barra de energia em 2 ou 3 cacetadas enquanto você tem que dar pelo menos 50 golpes pra surtir o mesmo efeito neles. Bem bacana, só que não. E chegando a enfrentar o Akuma, daí é uma moleza. Que contraste lindo. Parabéns a todos os envolvidos. Conseguiram enfiar 3 dedos no cu dos jogadores com essas modificações.

Veredito final: um trabalho competente, que podia ser melhor , se a Capcom não fosse tão mercenária do jeito que acabou se tornando com o passar dos anos. Seria lindo a abertura clássica em HD. Não entendi por que fazê-la , pra depois não usar. Provavelmente devem ter pensado em usar numa versão "plus" ou como "dlc" pra arrancar mais grana dos trouxas. Mas provavelmente alguém deu o alerta antes, dizendo que a cara de pau estava deveras explícita, e voltaram atrás. Que bom. Talvez usem no futuro, sei lá. Ou talvez enfiem no cu também. Só Deus sabe. Algumas mudanças nos cenários foram totalmente desnecessárias, e , por mais que tenham feito um excelente trabalho com a parte gráfica e com os controles, não dá pra dar a nota máxima quando você tem a consciência que os caras podiam ter feito melhor, mas a vontade de faturar falou mais alto.

Então, parabéns, Backbone... e pra Capcom nem falo nada... é isso aí.



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