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ANÁLISE DE MORTAL KOMBAT II (ARCADE)

MORTAL KOMBAT II
★★★★★
Tipo:Jogo
Ano:1993
Gênero:Luta
Produtora:Midway
Formato:Arcade Board
Observações:--

Depois do estrondoso sucesso do primeiro título, conseguiram criar um jogo ainda melhor, com novas features, gráficos muito melhores, sistema de som mais poderoso que o da primeira versão. Músicas ainda mais sombrias e inspiradas, novos cenários, uma porrada de segredos, easter eggs, enfim. O jogo conseguiu superar o sucesso do anterior e era mais bem feito em quase tudo. Manteve o clássico sistema de cinco botões, sendo dois de soco (fraco e forte), dois de chute (fraco e forte) e o de bloqueio. A jogabilidade se manteve eficiente e para acalmar os críticos de plantão, inseriram "Friendships" e "Babalities" nas finalizações dos personagens, acrescentando um certo alívio cômico ao jogo.

Personagens clássicos receberam um tapa no visual. Liu Kang, Sub Zero e Scorpion, não pareciam mais personagens saídos de um filme B, ganharam uniformes mais caprichados e modernos. Os novos personagens incluídos possuíam golpes especiais muito bons, como os leques fatais arremessados por Kitana, ou as garras do Baraka que desfiavam o oponente num golpe que tirava bastante energia. Ainda tinha o chapéu arremessado por Kung Lao, e Reptile, que se tornou um personagem jogável e agora possuía golpes próprios e a habilidade de se tornar invísivel - distanciando-se assim, do clone de Sub Zero e Scorpion, que ele fora no primeiro.

Entre os novos estão também Mileena, a outra ninja feminina, metade demônio, metade mulher, que arremessa seus tridentes durante os combates. Jax, parceiro da Sonya Blade que vai ao torneio para resgatá-la.Shang-Tsung voltou rejuvenescido e com um ar mais transadão, com uma vestimenta de feiticeiro moderno. E agora é personagem jogável. Grande vantagem dele é poder se transformar nos outros guerreiros, apesar de também lançar bolas de fogo nos adversários.

Além desses , temos Smoke, personagem secreto, um ninja na cor cinza , mas que não passa de um clone de Scorpion, já que usa os mesmos golpes dele (assim como Reptile fora em MK1) - exige um macete que não recordo para lugar contra ele. Jade, a clone de Kitana , ninja de roupa verde, e para lutar contra ela (que é a interrogação da torre) é necessário vencer a luta antes da interrogação usando apenas chute baixo. Há também Noob Saibot, um outro ninja, que na verdade enxergamos como uma sombra, e tem os golpes equivalentes ao do Sub-Zero, pois na verdade esse lutador é o Sub-Zero do primeiro Mortal Kombat.

Os outros dois são os novos chefões do jogo. Kintaro, um novo boneco que teve os movimentos capturados por stop-motion (assim como Goro no jogo anterior), e Shao Khan, um dos principais vilões de toda a série, imperador, conquistador de almas e reinos.Um gigante guerreiro que mede mais de 2 metros de altura.

Os cenários continuavam a apresentar detalhes como no primeiro título da série, mas aqui não há referências à cultura oriental, e se por acaso houver em alguma parte ou estágio, é bem mais discreta do que no primeiro título da série. Temos árvores vivas que emitem rugidos durante a fase da floresta, dragões voando ao fundo do cenário num outro estágio, e podemos perceber bolhas estourando no ácido no cenário DeadPool, isso sem contar a luta de fundo da fase "The Pit2", no qual um dos combatentes está pegando fogo.

A melhoria gráfica foi muito perceptível, principalmente nos sistemas de iluminação, fora os uniformes dos lutadores estavam menos bregas e feitos nas coxas, dando aos personagens uma maior credibilidade , tornando-os mais pláusiveis.

A campanha dura bastante. Tiraram os Endurance Matchs e as fases de bônus quebrando objetos, até porque agora havia personagens suficientes pra um modo solo consistente, sem necessitar desse tipo de recurso pra fazer a partida durar. No entanto, mesmo jogando no "Very Easy" a dificuldade não é nada balanceada. E é por isso que não ganhou o troféu GOLD. O computador prevê seus movimentos e os bloqueia ou contra-ataca antes mesmo de você executá-los, tornando as lutas um verdadeiro pé-no-saco e combates infindáveis que te forçam a trocar de personagem toda hora, irritando o jogador a ponto de querer desistir e não querer mais saber. Tenso.

Resumo da ópera: Excelente jogo, melhor que o antecessor em boa parte das ideias, mas pecou na inteligência artificial exagerada que frustra o jogador.



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