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ANÁLISE DE STREET FIGHTER II' PLUS CHAMPION EDITION

Street Fighter II' PLUS Champion Edition
★★★★★
Tipo:Jogo
Ano:1993
Gênero:Luta
Produtora:Capcom
Formato:Cartucho
Observações:AKA: Street Fighter II' Special Champion Edition

TROFÉU GOLD!! Isso, assim, logo de cara! E você , Nintendista, não chora, que vai chegar a sua hora de ir se foder! LOL!

Conversão maravilhosa, que só não é Arcade Perfect por causa das limitações do hardware do Mega Drive.

Porém, devo salientar que a conversão veio diretamente das mãos da Capcom, criadora da obra original, e ela teve uma precisão cirúrgica para trazer aos jogadores a experiência mais próxima ao dos Arcades possíveis.

No mesmo ano a Capcom lançou a segunda conversão de Street Fighter para o console da Nintendo (SNES) e a SEGA pediu para que o lançamento do Mega Drive fosse atrasado em relação à essa versão, pois queria que a CAPCOM trabalhasse com mais calma nos detalhes da versão MD.

Com isso, essa se tornou a primeira conversão para consoles de 16 bits a conter a mesma introdução dos Arcades, com dois lutadores genéricos se degladiando no meio da rua.

Escolhemos a versão japonesa do jogo para o Review pois a mesma é ainda mais fiel aos arcades do que a versão americana. Nessa versão, o jogador branco desfere um soco na cara de um adversário negro, enquanto na versão americana (provavelmente devido a alguma censura), trocaram para um lutador branco.

A SEGA desenvolveu um exclusivo e espetacular controle de 6 botões para esse jogo, porém, no final das contas, outros jogos lançados para Mega Drive (posteriormente) também chegaram a usar os botões suplementares. Inclusive jogos de luta da concorrência, como Mortal Kombat.

Diferente , inclusive, do que acontecia com a franquia rival, onde a Midway lavava as mãos e passava o encargo da conversão para empresas terceirizadas, que cagavam pra caralho (tipo a Probe), cortando um monte de coisa do original, por pura e simples preguiça ou imcompetência de fazer uma programação decente para o Mega Drive, nesse caso a CAPCOM ficou a encargo das conversões para os videogames de 16 bits! (Graças a Deus).

E o resultado final foi excelente, beneficiando e MUITO³³³ o consumidor. Muitas poucas coisas foram cortadas dessa versão. 95% do que é apresentado no Arcade, em termos de animação, jogabilidade, sons , detalhes dos cenários , entre outras coisas, estão presentes aqui. Uma das conversões mais competentes que o Mega Drive já recebeu, se não for A mais competente.

Graficamente o jogo parece usar os mesmos sprites da conversão de World Warrior do SNES, pois são realmente idênticos os sprites nos dois consoles. Consertaram aquele erro que havia no SNES onde o barril do estágio do Ken estava numa escala diminuta em relação ao personagem (ocasionando uma relação de escala diferente entre objeto e personagem daquela que havia no Arcade).

Falando em comparações com o SNES, nessa versão há um estágio bônus a mais em relação à conversão anterior do SNES (World Warrior) e esse estágio é o mesmo estágio da versão SNES (O muro de tijolos). Assim como na conversão anterior do SNES , o bonus stage dos barris pegando fogo (que era o último no Arcade) foi limado e substituído pelo muro de tijolos, então há uma ordem invertida dos bonus stages em relação aos Arcades, sendo que aqui o primeiro bonus stage é a quebra do Lexus LS400, depois temos a quebra de tijolos e por último o bônus dos Arcades dos barris caindo pelo cenário.

Aliás, como os sprites estão na mesma escala e proporção em relação aos personagens e aos cenários se comparados com a versão da SNES, com grande verosimilhança, desconfio que a Capcom tenha programado a versão do Mega Drive, tendo como código fonte a versão do Super Nintendo, lançada antes, e foram acrescentando na versão final detalhes que ficaram de fora da versão do SNES (Como a introdução com os personagens genéricos lutando na frente do edifício).

Todas as vozes estão presentes. O anunciante faz todos os comentários do Arcade, inclusive aqueles mais irritantes - You Lose! - até os mais gloriosos - You Win! - Perfect! - além de anunciar o nome dos países para onde o personagem viaja para confrontar o seu adversário - diferente do que ocorria na conversão anterior do SNES onde essas vozes estavam ausentes.

O único porém é que o chip sonoro do Mega Drive não era o melhor pra processar samplers de vozes, e mesmo jogos lançados antes já sofriam um pouco com a horrível conversão de samples. Não sei por qual razão, nesse jogo isso é mais perceptível, dando a impressão que as vozes estão roucas, estranhas. Percebe-se que são os mesmos áudios do Arcade, só que piorados. Apesar disso, não reduzimos a nota do jogo, porque os cortes que essa versão sofreu em relação ao Arcade foram mínimos.

Há muitos detalhes do original em todos os cenários. Como as bicicletas passando no estágio da Chun Li, ou mesmo o cara sacrificando a galinha ao fundo. A mulher lavando a roupa na rua, e posso dizer isso a respeito de todos os cenários. As coisas mínimas que foram retiradas desses cenários (tipo 2 elefantes no estágio do Dhalsim) nem se nota no resultado final do jogo. Que eu lembre de cabeça, a água não transborda na casa de banho do Honda - diferente da animação dos Arcades.

Diferente da primeira conversão para SNES, o áudio dos elefantes se manifestando durante a luta contra Dhalsim foram resgatados.

A jogabilidade, especialmente com o controle de 6 botões do Mega Drive é fluída e rápida. Foi convertida perfeitamente do Arcade. Maravilhosa. Quase orgásmica.

Além do mais, nessa versão , que saiu tardiamente em relação ao Champion Edition dos Arcades, compila 2 versões em uma. O jogador pode escolher se quer jogar a versão Champion Edition do jogo ou a versão Hyper Fighting. Com uma VANTAGEM enorme aqui em relação aos arcades: Se optar pela versão Turbo do jogo pode escolher a velocidade, inclusive a velocidade padrão da versão Champion Edition.

E há vantagem em jogar Hyper Fighting nessa velocidade, porque além de conseguir executar os golpes decentemente, você leva de brinde os novos golpes e magias (e cores esdrúxulas) que os personagens ganharam nessa versão, como o Hurricane Kick aéreo de Ryu e Ken.

Como conteúdo extra, essa edição contem um modo Versus para 2 jogadores se degladiarem e um modo Campeonato onde se escolhem algumas regras e os jogadores escolhem um número X de personagens para o combate, havendo uma opção eliminatória (ou não).

Resumo da ópera: Sensacional pra caralho. E se não gostas, só lamento. Enfia um cartucho de SNES no rabo e saia logo daqui. \o/



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